segunda-feira, 21 de julho de 2014

Kaufmann e Tosca


A incrível e conhecida música "E lucevan le stelle" da ópera Tosca (Puccini) com a voz do tenor alemão Jonas Kaufmann é imperdível! Gravado no Munich Opera Festival em 2010.

Nesta ária  o pintor Mario, próximo da morte, despede-se da vida...  



Até mais!

Obs: A ópera Tosca entrará em cartaz no Theatro Municipal de São Paulo a partir de 29/11/14, compre seu ingresso online.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uma noite na Ópera: Carmen (2014)


No último sábado tive a oportunidade de assistir no Theatro Municipal de São Paulo, mais uma vez, uma superprodução, a ópera Carmen foi muito bem montada e recebeu aplausos! Concordo com a reportagem de Nelson Rubens Kunze para a revista Concerto, "(...) esta Carmen evidencia uma produção artística de alto nível, que assim reforça a intenção do Theatro Municipal de São Paulo de estabelecer um novo modelo para a produção lírica nacional". 

A casa estava lotada, meu lugar não era tão bom novamente, o que me fez pensar em comprar a temporada ano que vem para conseguir ingressos melhores. Pela minha visão não era possível acompanhar a legenda, mas tinha uma visão interessante da orquestra, especialmente do maestro espanhol Ramón Tebar, que conquistou com sua enérgica batuta. Também foi possível acompanhar a interpretação dos cantores, mas a visão geral foi parcialmente perdida. 

O elenco de sábado (31/06) tinha algumas mudanças em relação ao elenco de quinta (estréia 29/05). Os destaques nessa apresentação foram o tenor brasileiro Fernando Portari que interpretou Dom José e a soprano chilena Andrea Aguilar no papel de Micaela, ambos MARAVILHOSOS, virei fã!! O coral das crianças foi muito bonitinho, e o coral e a orquestra do TMSP deram um show, novamente! Destaque para a flautista que proporcionou grandes emoções! Os diálogos no meio da ópera não soaram estranhos, e até consegui acompanhar um pouquinho do francês. A "Seguidilla", uma das minhas partes preferidas, deixou a desejar, mais pela Carmen, cantada pela mezzo-soprano brasileira Luisa Francesconi, a voz sumiu diante da poderosa e vibrante orquestra e coro. A cena dramática entre Dom José e Carmen no final foi muito boa! Foi incrível acompanhar a transformação de Dom José, de bom moço para um homem extremamente ciumento e transtornado!  

Nunca tinha assistido ao vivo essa ópera, e devo dizer, é uma das mais legais! É uma mistura perfeita de música vibrante e incrivelmente prazerosa, história fácil de acompanhar, também trágica, divertida e não cansa. 




Entrada do Theatro Municipal de São Paulo.

Detalhes do TMSP. 

Orquestra do TMSP. 

Palco.

É por essa porta que o maestro entra. Orquestra.

TMSP, antes de ficar lotado!

Orquestra. 

Minha visão do palco. 

Detalhes

Detalhes - Theatro Municipal de São Paulo.

A casa lotada! 


Até mais!

sábado, 31 de maio de 2014

Carmen (Bizet)

Esta ópera foi composta pelo francês Georges Bizet (1838-1875) a partir da história do novelista Prosper Mérimée. O libreto foi elaborado por Henri Meilhac e Ludovic Halévy. A ópera é cantada em francês e se passa em Sevilha (Espanha) na época de 1820. A estréia aconteceu em 1875. 

Os principais temas desta história são: amor, paixão, sedução, ciúmes, moral e a morte. o cabo Dom José (tenor) e a cigana Carmen (soprano) formam o casal principal, Micaela (soprano) é uma jovem camponesa apaixonada por José e Escamillo (barítono) o toureador que se apaixona por Carmen. Na história alguns triângulo amorosos se formam,  Carmen-José-Micaela e José-Carmen-Escamillo, e dão o colorido do drama.  

O PRIMEIRO ATO  começa em uma praça na cidade. De um lado existe uma fábrica de cigarros e do outro um quartel da guarda. Micaela entra na cena perguntando aos guardas por Dom José (cabo). Morales (um oficial) a convida para entrar e esperar por ele, já que logo deve chegar. Os soldados tentam fazer com que ela fique, mas a jovem se desvencilha e sai correndo. Na troca de guarda, Dom José chega e logo Morales conta sobre a jovem que foi lhe procurar. José pensa em Micaela. Os guardam começam a falar sobre as cigarreiras que trabalham ao lado e são conhecidas por paquerarem muito. Dom José conta que não repara nessas moças e admite amar Micaela. Ao soar do sino da fábrica, as mulheres ocupam a praça, todos perguntam por Carmen. A sedutora cigana chega e canta a famosa ária "Habanera", na qual diz que o amor é como um pássaro rebelde que ninguém pode aprisionar, seu amor é livre e sem lei assim como uma cigana deve ser. Dom José se mostra desinteressado pela cena e não dá muito bola. Nisso, Carmen ao terminar sua canção joga aos pés dele uma rosa. Todos voltam ao trabalho. Dom José fica sozinha, pega a flor e diz que Carmen deve ser uma feiticeira. Neste momento, Micaela entra em cena dizendo que tem notícias de sua mãe, começa então um lírico dueto entre os dois, eles cantam sobre as recordações da infância e do lar. O cabo pede que Micaela transmita a sua mãe a mensagem de que ele está arrependido de seus erros e que espera que ela sempre lembre dele. Micaela sai de cena e Dom José anuncia para si que vai se casar com Micaela, seguido de angústia ao lembrar da feiticeira Carmen e sua flor. O desordem na fábrica chama a atenção de todos, é Carmen e Manuelita que estão brigando. Um grupo acusa a cigana e outros acusam Manuelita de ter começado. Zuniga (capitão) pede que Carmen conte o que aconteceu. Com petulância ela diz que isso ficará guardado com ela e que nenhuma tortura a fará revelar o que houve. Zuniga ordena que ela seja presa e Dom José deve amarrá-la. Na famosa "Seguidilla" ela tenta conquistá-lo mais uma vez, e o cabo num momento de paixão se declara para ela, como que hipnotizado. Ele a desamarra. Carmen consegue se desvencilhar dos guardas e sai correndo e gargalhando! 

SEGUNDO ATO começa em uma taberna com ciganos e contrabandistas, dançarinos seguem a música cigana  e Carmen puxa a eletrizante canção cigana "Les tringles des sistres tintaient". Zuniga (capitão) também está na taberna e conversando com  Carmen revela que Dom José foi libertado (ele foi preso depois do incidente com a cigana no primeiro ato). Ouvem-se os gritos do povo aclamando Escamillo (o toureador) que chega na cidade. Zuniga convida Escamillo para entrar no bar e todos iniciam a famosa Canção do Toureador. Escamillo parece se interessar por Carmen, e começa a flertar com ela. A cigana rebate suas investidas não demonstrando interesse. O toureador se retira. As ciganas Frasquita, Mercedes e Carmen se juntam aos contrabandistas Dancairo e Remendado num animado quinteto, "Nous avons en tête une affaire", cantam sobre a importância da cooperação das mulheres nos roubos e trapaças. Carmen é a única das ciganas que se recusa a ajudar os contrabandistas, confessando que está apaixonada por Dom José. Todos ficam abismados. Ouve-se a voz do cabo a distância e Carmen fica animada, o recebe alegremente e começa a dançar sedutoramente para Dom José, mas os clarins tocando a distância chamam a atenção do rapaz. É um chamado do quartel e ele precisa voltar, a cigana fica irritada e os dois começam uma briga. Então Dom José tira de seu casaco a rosa que Carmen lhe jogou (primeiro ato) e começa a famosa ária "La fleur que tu m'avais jetée". Carmen continua a atormentá-lo dizendo que se ele a amasse mesmo não voltaria para o quartel, mas a seguiria para as montanhas onde ambos viveriam livres. O cabo diz que não suportaria a deserção e, apesar da fúria de Carmen, se prepara para sair rumo ao quartel. Zuniga (capitão da guarda) chega no bar e Dom José o desafia para a lutar (também pelo amor de Carmen). Os contrabandistas entram em cena e desarmam Zuniga. Carmen convida seu amor para juntar-se a eles, e Dom José, sem escolhas, aceita com pesar a proposta dos contrabandistas.

O TERCEIRO ATO começa com uma bela música. No acampamento dos contrabandistas em uma montanha, eles cantam sobre os perigos dessa vida e a importância de estar preparado para tudo. Dom José tristemente conta a Carmen sobre sua mãe, uma mulher boa e valente que ainda pensa que ele é um homem honesto. Carmen, mais uma vez se irrita, e diz que ele deve ir embora, o que deixa o rapaz mais irritado com a sugestão de separação. Em outro momento, Carmen começa a ler sua sorte através da cartas, "En vain pour éviter les résponses amères", ela canta sobre seu trágico destino: sua morte e depois a de seu amado. Frasquita e Mercedes juntam-se a Carmen cantando um emocionante trio. Os contrabandistas cantam novamente sobre como evitar os guardas e saem. Micaela entra em cena a procura de Dom José e na ária "Je dis que rien ne m'épouvante" demonstra determinação em terminar sua tarefa. Ela se esconde e vê Dom José quase acertar um homem que se aproximava do acampamento. É o toureador que diz estar a procura de Carmen, por quem está apaixonado. Num dramático dueto "Enfin ma colère" se preparam para duelar. Carmen chega e detém Dom José que está prestas a ferir Escamillo, o toureador agradece a cigana e convida a todos para uma tourada em Sevilha. Dom José está cheio de ciúmes. Remendado encontra Micaela escondida, ela implora para que Dom José volte com ela. A jovem conta que a mãe do rapaz chora sem parar e reza para que o filho volte para ela, está para morrer. Sarcástica a cigana diz para ele ir embora, o que deixa Dom José mais uma vez irritado. O rapaz resolve ir embora com Micaela para ver sua mãe e diz ameaçando Carmen que eles voltarão a se encontrar.

O QUARTO ATO começa no clima da tourada, numa praça em frente a arena de Sevilha. Todos saúdam Escamillo quando ele entre com Carmen pelo braço. Os dois iniciam um dueto amoroso, "si tu m'aimes, Carmen". Dom José aparece entre a multidão, Carmen e ele ficam sozinhos em cena. Ele diz que veio para implorar por seu amor, ela o desdenha e diz que tudo está acabado entre eles. Num dueto dramático, essa cena se repete, ele dizendo de seu amor por ela e ela o rejeitando. A cigana diz que nasceu livre e assim morrerá. Violentamente o rapaz pergunta se ela está apaixonada pelo toureador. Carmen tenta se desvencilhar dele mas não consegue, ela diz que a mate ou deixe-a passar. Ela então tira o anel que ele lhe deu e joga no chão, Dom José com muita raiva corre em sua direção e esfaqueia a cigana no coração. A multidão entra em cena e todos olham horrorizados para o Dom José diante do corpo de Carmen. Então, ele diz que foi ele quem a matou, que ele a adorava.


Referências: 
"As mais famosas Óperas por Milton Cross - Mestre de Cerimônias do Metropolitan Opera". Editora Tecnoprint Ltda., 1983. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Carmen para os ouvidos!

Aproveitando que a estréia de Carmen (Bizet) no Theatro Municipal de São Paulo é essa semana,  tenho aproveitado o trânsito de SP para escutar o CD de Carmen e elegi minhas partes favoritas que vou dividir com vocês! 

1) A ouverture é sensacional, forte, poderosa e intensa!  A orquestra se impõe, com uma a música forte que vai gradativamente suavizando e grandes temas vão surgindo, como o toureador. A melodia escura e misteriosa do final anuncia a tragédia.


2) O "crème de la crème" dessa ópera é a grande ária cantada por Carmen, Habanera: L´amour est un oiseau rebelle. Na tentativa de conquistar José, a cigana atraente joga toda sua sensualidade. No final acaba conquistando todos!



3) Ainda no primeiro ato, a música Séguedille & Duo: Près des remparts de Séville é um interessante dueto de Carmen e Don José. Com o "canto da sereia" a sedutora mulher tenta conquistar de vez Don José, e ele, embriagado por seu canto, se declara....

 

4) No início do segundo ato, a Chanson Bohème é o tra la la mais bonito que já ouvi. Com sua amigas ciganas, Carmen puxa o coro e a música vai para um crescente impressionante. 



5) O vitorioso toureador Escamillo fala de seu ofício na famosa ária Toréador en garde!. Uma das músicas mais famosas da ópera. "O amor te espera toureador..."



6) Outra música desse mesmo ato é a belíssima instrumental que divide o segundo ato do terceiro.... a leveza e o poder do som da flauta...



7) O grand finale...o dueto apaixonado e trágico entre Carmen e Don José. A raiva e a desilusão de um amor não correspondido. 




Qual sua parte preferida? 

Até mais! 



sábado, 24 de maio de 2014

Georges Bizet e sua Carmen!



Georges Bizet (1838-1875) é um famoso compositor francês, da mesma época de Gounod e Massenet (também grandes compositores franceses), a ópera Carmen é sem dúvida sua obra mais famosa e também foi a última de sua vida.

Baseado na história do novelista francês Prosper Mérimée a estréia desta ópera não foi muito bem recebida pelo público da Ópera-Comique (Paris, 3 de março de 1875). Seria a intensidade dos afetos um problema? A história se passa em Sevilha, por volta de 1820, o clima espanhol e a atmosfera da tourada é evidente na musicalidade durante toda a ópera. Cantada em francês, acho curioso, e até estranho, os diálogos durante a ópera, coisa que não vejo em outras obras. É diferente da La Traviata (Verdi), La Bohème (Puccini), por exemplo, quando o tempo todo as falas são melodias e inseridas na música, no conjunto. 

Pena que o compositor morreu três meses após a estréia...será que foi por excesso de trabalho? Desgosto? O fato é que essa obra é diferente, intensa, única e surpreendente. A história de paixão, ciúmes e loucura é sem dúvida de tirar o fôlego! 

Carmen é uma das óperas mais apresentadas no mundo! 

Será que Bizet imaginava esse sucesso?

Até mais!


Referências: 
"As mais famosas Óperas por Milton Cross - Mestre de Cerimônias do Metropolitan Opera". Editora Tecnoprint Ltda., 1983. 
"Opera for DUMMIES". David Progue e Scott Speck. John Wiley & Sons, Inc. 1997. 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

F1 encontra Carmen (Bizet)

Se você já assistiu uma corrida da F1 provavelmente você já ouviu Carmen. Hum? Sim, minha gente, a ópera está por aí, basta prestar atenção. Ao final do pódio, naquele momento em que os pilotos tomam um banho de champanhe, toca ao fundo uma parte do prelúdio da ópera Carmen, de Georges Bizet. Quem já escutou?




Nessa ópera existem muitas outras árias conhecidas que vou postar ao longo do mês, já estou me preparando para a estréia em maio no Theatro Municipal de São Paulo....e o sucesso de Falstaff em abril elevou minhas expectativas!Então preparem-se, Carmen é uma ópera especial, diferente, dramática e imperdível!! 



Até mais. 

sábado, 26 de abril de 2014

Uma noite na Ópera: Falstaff (2014)

Sabe-se lá o por quê, mas minha expectativa para essa ópera era baixa. De qualquer forma, levantei do sofá e comecei a me arrumar. Resolvi colocar uma das minhas roupas prediletas e já a considero um "vestido de ópera". Por um lado parece bobagem escrever sobre isso aqui, mas a questão "do que vestir para ir a ópera" é uma preocupação que tenho (e acho que a maioria das mulheres também!). Sempre gosto de ir mais arrumada, mas sem exagerar a ponto de virar uma outra pessoa, e para mim esse vestido é um curinga. 








Chovia fraco nesta quinta-feira em São Paulo. Chegamos um pouco mais cedo no Theatro Municipal para pegar os ingressos na bilheteria, e como ainda não estava cheio, conseguimos tomar uma sopa, meio cara porém gostosa, e acabamos jantando por lá mesmo. Sentamos na mesa perto do bar e fiquei olhando para os detalhes da arquitetura, a pintura do teto, os detalhes da mesa, e devo dizer, tudo isso deu toque especial para um noite que se revelaria....

Era a última apresentação desta ópera na temporada e o clima estava bem diferente daquele que observo em estreias, por exemplo. O ambiente estava calmo, leve...Sentamos na platéia dessa vez, próximo ao palco, como podem ver no vídeo, um bom lugar. A dificuldade era conseguir ler a legenda e prestar atenção nos cantores. Em lugares mais altos a distância da cena e a da legenda é menor e por isso mais fácil de acompanhar ambos, sem ter que escolher ver um ou outro. Mas o interessante foi acompanhar a interpretação dos cantores de perto, e considerando a presença de Ambrogio Maestri no papel principal isso foi algo importante.




  


A antecipação aumenta quando a ópera está para começar....

A história do cara gordo que se acha a última bolacha do pacote, tenta conquistar duas mulheres casadas e cheias da grana, mas acaba se dando mal de fato me fez rir. O primeiro e o segundo ato me conquistaram, eram rápidos, a trama se desenvolvia sem muita enrolação, já no terceiro ato confesso que cansei um pouco. A montagem, o figurino, as referências inglesas do rock, da moda, foram apresentados de maneira muito interessante. A orquestra do Theatro Municipal de São Paulo estava, mais um vez, espetacular! Romina Boscolo, mezzo-soprano, divertidíssima no papel da desajeitada Mrs. Quickly. Virginia Tola, soprano argentina, no papel de Alice Ford, também foi um dos destaques. Dei altas risadas com a interpretação de Rodrigo Esteves, no papel de Ford, excelente!  Ahn.......Ambrogio Maestri, O CARA que canta Falstaff hoje no mundo todo, é um capítulo a parte. Deixei o melhor para o final. 

No papel principal de Falstaff, o barítono italiano foi imponente. Me impressionou sua caracterização, a interpretação, a facilidade com que cantava, parecia extremamente a vontade neste papel. Incrível, quem não viu, perdeu! Ao final, muitos, mas muitos aplausos! Dessa vez, senti que todos no teatro entraram no clima e para Maestri, os aplausos foram dignos de uma estrela do Rock! 

Saindo do teatro, algo extraordinário aconteceu...uma surpresa mais do que divertida. Estávamos caminhando pela lateral do teatro quando do nada, surge Maestri e outros cantores na janela do teatro! Ele ria, acenava, cumprimentava a todos que saiam do teatro e estavam na rua. Claro, peguei minha máquina e tirei uma foto, fiquei tão emocionada que nem vi como ficou, só ia tirando...me senti uma fã de carteirinha! 




Com certeza foi uma noite única e especial...

Até mais!